Palestras, oficinas, exposição do artesanato e da gastronomia local e diversas apresentações culturais prometem movimentar Tangará da Serra durante o 1º Festival Misturando Cores das Raízes Brasileiras, que acontecerá entre os dias 30 de junho e 02 de julho, na Praça dos Pioneiros, no Centro Cultural Pedro Alberto Tayano Filho e no Ponto de Cultura Arte que Transforma.
O Festival, promovido pela Associação Folclórica de Tangará da Serra juntamente com o Ponto de Cultura Arte que Transforma, tem um caráter de formação uma vez que se preocupa em promover palestras com temas ligados a cultura. “Entendemos que além das diversas apresentações culturais, é importante disponibilizar informação, capacitação através de palestras para a comunidade até mesmo para estimular a formação de público para a cultura.”, afirma a presidente da Associação e também do Ponto de Cultura, Joeli Siqueira.
A programação no dia da abertura (30.06) tem início às 20h e apresentará o resultado das oficinas desenvolvidas pelo Ponto de Cultura nesse primeiro semestre. Serão apresentações das oficinas de violão, guitarra, teclado, bateria, dança do ventre, apresentações de teatro, capoeira, além das exposições dos trabalhos de pintura, artesanato e desenho.
Na sexta-feira (01.07) a programação tem início pela manhã, às 8 horas com uma palestra sobre a “Cultura mato-grossense e suas influências”, que será ministrada pelo professor Doutor Carlos Edinei de Oliveira, da Unemat de Barra do Bugres. Em seguida haverá uma apresentação de dança do ventre e mais uma palestra, desta vez sobre a cultura indígena e suas influências na cultura brasileira, que será ministrada por Genilson Kezomae, da etnia Paresi.
Uma roda de prosa sobre a Cultura Popular dá início à programação no período da tarde. Walter Cedro, do grupo Mamulengo Sem Fronteiras (DF) irá nortear essa roda de prosa. Também haverá apresentação cênica do grupo “Atores em Metamorfoses”, que apresenta o espetáculo Uma maneira simples de voar. Outra atração deste dia é a apresentação indígena da etnia Paresi.
Além disso, a Cultura Popular tem espaço cativo na programação. Uma Roda de Siriri será formada com os grupos Os Pássaros de Tangará (Tangará da Serra), Grupo Vitória Régia do Pantanal (Santo Antônio do Leverger) e o Grupo Guató (Cáceres). Em seguida é a vez da Cia Flor do Cerrado (Lucas do Rio Verde) mostrar seu trabalho. Para fechar a noite, a programação termina com o show de Beirão, que traz o Recital Cordel Iluminado do Ceará.
No sábado (02.07), a programação é tem início pela manhã com uma palestra sobre a Cultura Afro e suas influências na cultura brasileira, que será ministrada por Cristóvão da Silva, membro do Movimento de Inteligência Negra. Ainda no período da manhã haverá um cortejo cultural, que sairá do Centro Cultural e deve ir até o alojamento.
No período da tarde, haverá apresentação dos instrutores, professores e mestres de capoeira e Honra ao Mérito. Outra atração é o espetáculo teatral Zumbi Nosso Rei, realizado pelo Grupo de Capoeira Aruandê (Tangará da Serra). Além do maculelê, esse mesmo grupo apresentará a Dança do Fogo. Em seguida é a vez do grupo de percussão, ciranda e maracatu Batuquenauá mostrar o som que ecoa dos tambores.
A programação se encerra com uma roda de viola com os artistas locais: Compasso S.U (MT), Marcos Paulo e Pedro Henrique (GO) e Félix e Adriano (MT). Vale lembrar que paralelamente as apresentações e palestras estarão acontecendo diversas oficinas, entre elas: pintura indígena corporal (com Joscélio), dança Afromix (com João Carlos do Espírito Santo), Siriri (com Eder Amorim) e musicalização viola de cocho, mocho e ganzá (com Alexandre Paes). O número de vagas para as palestras e oficinas é limitado e todas as atividades são gratuitas.
O Festival conta com apoio do Ministério da Cultura por meio da Fundação Nacional das Artes (Funarte), do Governo do Estado através da Secretaria de Estado de Cultura, Prefeitura Municipal de Tangará da Serra através das Secretarias Municipal de Educação e Cultura e de Turismo e Câmara Municipal de Tangará da Serra. Também tem o apoio da Associação Cultural Serra, da Federação Matogrossense de Cururu e Siriri, jornal Diário da Serra, Grupo de Capoeira Aruandê, e apoio do comério local através da Rural Soluções e Serviços, Arroz Kumbuca, Alimentos Masson e Beleza Criativa.
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